sexta-feira, 10 de abril de 2020

A arte que salva



Recebi estes desenhos no Whatsapp e por sua força e simbolismo devem ficar públicos.

Fico imaginando a força que alimenta a alma destes profissionais que estão diante do risco por horas ou dias seguidos. É uma ameaça real que muitos profissionais enfrentam e mesmo assim há uma dimensão extraordinária que é o afeto, a fé na vida.

Parabéns aos diversos profissionais da saúde, da assistência, da segurança pública e todos os outros trabalhadores que estão na linha de frente na Luta contra o Covid19.

Na Baixada Fluminense a promessa que o Coronavírus ceifará muitas vidas é grande e ainda mais potencializada pela ação irresponsável de gestores e de parte da sociedade que ocupa as ruas de forma despreocupada e indolente.

A cidade de Duque de Caxias tem se destacado na forma despreocupada e arrogante com que trata a Pandemia. O comércio de portas abertas e uma significativa parte da população frequentando bares e se aglomerando em praças e esquinas como se os dias guardasse a normalidade de outros tempos.

Muitas vezes temos orgulho de nós reconhecermos nas ações, gestos e expressões que dão identidades a nossa cultura, ao nosso chão e a nossa gente. Por vezes, a vergonha também nós toma e a certeza que a educação formal, ainda, tem muito a fazer para conquistarmos uma cidadania ativa e corrensável por nossos atos sociais e políticos.
O pior é que onde deveríamos encontrar o exemplo e a liderança, nos governantes locais e federais, temos o mal exemplo e O desespero de nossa 
Espero, sinceramente, que tenhamos leitos e equipamentos disponíveis para os inocentes que seguiram com as recomendações de isolamento e cuidados da OMS.

Os desenhos servem como uma reflexão para o compromisso que muitos profissionais tem realizado em salvar vidas ao colocarem suas vidas em risco. Infelizmente não achei o nome do autor das pinturas, apesar de haver uma assinatura. 
Agradeço se alguém me informar o nome.
Fica o meu obrigado.


 
 






Revista The Economist diz que Bolsonaro apresenta sinais de insanidade.


Uma das principais revistas de economia do mundo e bússola dos neoliberais em relação aos investimentos manda um recado para os empresários e investidores do mundo: "Jair Bolsonaro se isola do jeito errado".

A revista ressalta que o presidente do Brasil está unido a um seleto grupo de quatro presidentes negacionistas do coronavírus, os presidentes da Bielorrússia, Turcomenistão e Nicarágua.

Mesmo antes do coronavírus, o Brasil vinha amargando fugas de capitais estrangeiros e nacionais em decorrência dos erros da condução econômica e da instabilidade política promovida pelo presidente. 

Analistas internacionais apontam que as polêmicas políticas e o ultraconservadorismo cometidos pelo governo brasileiro demonstram a incapacidade de governar.

Estudos contratados por bancos e empresas internacionais apontam que, em boa medida, as crises pelas quais o país passa são causadas pelo próprio governo. Cresce a percepção de que as ações do presidente tencionam às instituições democráticas e colocam em risco não apenas o seu governo como o futuro do país.

Bolsonaro passa mão no nariz e cumprimenta idosa
Uma demonstração factual das ações inconsequentes do presidente foi o último passeio para tomar um café em uma das quadras de Brasília na qual o governante parece que, propositadamente, passa uma das mãos no nariz e depois cumprimenta uma senhora com as mãos.

Estes tipos de gestos ganham espaço na imprensa e tomam a atenção da opinião pública que se polariza entre os apoiadores e críticos ao governo.  No entanto, a crescente fissura entre o grupo militar que dá esteio ao governo apontam para uma possível precipitação da transição que marcará o afastamento do capitão para que o general Mourão assuma o governo.

 

#combatecovid19
#theeconomist
#panelaçocontrabolsonaro

A arte como alimento da vida

Recebi estes desenhos no Whatsapp e por sua força e simbolismo devem ficar públicos. Parabéns aos diversos profissionais da saúde, da assistência, da segurança pública e todos os outros trabalhadores que estão na linha de frente na Luta contra o Covid19.

A arte é uma das manifestações mais expressivas de nossa humanidade transbordando a barreira do medo e da solidão. É a criatividade, a alegria e o amor que nos salvam neste momento de confinamento e incertezas. 


#SUS
#SUAS









Obrigado!

sexta-feira, 20 de março de 2020

Que a Itália nos sirva de exemplo


Já vivemos o drama diário dos hospitais sem leitos e emergências, com a falta de remédios e às mínimas condições de controlar bacterias e infecções por falta de recursos. Impera o descompromisso dos governantes e a ausência de vontade política de reconhecer a importância do SUS, que se evidencia com a progressiva diminuição de alocação de recursos e investimentos que viabilizem ações que atendam universalmente a sociedade, sobretudo, a classe trabalhadora que torna o nosso cenário mais cruel e em descompasso com o atual quadro de pandemia.


Nossos profissionais da saúde se desdobram realizando verdadeiros milagres ao realizar uma medicina de guerra, acolhendo, acompanhando, cuidando e recuperando casos de baixa, média e grande complexidade. 

 Em meio a crise e ao caos da saúde brasileira surge este coronavírus que põem em risco a saúde da humanidade e com mais risco daqueles que são pobres e vivem em aglomerados urbanos sem sanemaneto básico e atendimento preventivo de saúde coletiva.

O vídeo abaixo tem como objetivo mostrar que, mesmo em países em condições muito melhores que as nossas, em momentos de crise é difícil garantir a recuperação e a vida daqueles que amamos.

O Brasil não pode tratar o coronavírus como uma gripizinha, porque nossa população já está doente e os impactos do Covid19 podem ser catastróficos para o país.


Vejamos o desafio dos italianos e façamos uma reflexão sobre a nossa realidade que já é muito mais temerosa que esta do vídeo com pacientes pelo chão dos hospitais, cobertos com jornais, com UPAs lotadas, com postos de saúde sem a mínima infraestrutura.

Temos que fazer a nossa parte no controle da disseminação do vírus, já que o governo federal nos abandona dizendo que é a maior crise pandemica do século XXI é só uma gripizinha.


quinta-feira, 19 de março de 2020

Explicando o inexplicável, coronavírus e o risco da saúde do governo Bolsonaro


Tomado por ciúmes e raiva, Bolsonaro finda a reunião com os ministros, após a constrangedora coletiva de imprensa com o Gabinete da Crise, diluindo o protagonismo de Mandetta e transferindo a culpa das manifestações para os assessores. 

Com toda tensão do dia, a coordenação das ações políticas está perdida em meio ao temor do gradativo afastamento da base aliada que manifesta abertamente descontentamento com o governante. 

A equipe ministerial permaneceu muda enquanto o presidente soltava frases desconexas e manifestava uma grande preocupação com a sua imagem e com os efeitos do panelaço. Chamou atenção, em particular, a atenção e tratamento desrespeitoso que o chefe da nação dispensou aos governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo. Enquanto falava algumas frases repetidas e soltas procurava com os olhos a aprovação de Paulo Guedes e Sérgio Moro que, a cada dia demonstram mais o incômodo de ficar ao lado do presidente.  

A reflexão da cúpula do poder é que a inabilidade do presidente vai sair caro para o governo. No entanto, há uma evidente sensação que não há espaço para uma avaliação honesta e com objetivo de diminuir os impactos da crise sobre a gestão Bolsonaro. A assessoria do presidente tem ficado acanhada e com receio de ser fritada pelo instável humor do mandatário do país e vê com constrangimento o líder da nação jogar a responsabilidade sobre os outros e se trocar por governadores e ministros, como se estes estivessem no comando do Brasil.

De forma histérica, Bolsonaro exigiu ações e a montagem de uma estratégia para diminuir as críticas ao governo, o que despertou sentimentos desoladores nos seus próprios ministros que se depararam com um cenário no qual o presidente se preocupava mais com sua imagem do que com a saúde da população. 

Em meio ao tiroteio de ideias perdidas, consolidaram a proposta de apresentação de um pacote de ações por dia - só não se sabe quais ações serão apresentadas - mas elas devem ganhar um peso maior do que as que forem apresentadas pelos governadores. O objetivo das ações deve ser conter o tempo e a moral perdida.


Como resultado do conjunto de erros realizados pelo presidente desde que começou a crise, por todo o país, durante a coletiva e ao longo da noite, ecoaram panelas e palavras contra o presidente e um governo que se arrasta pelo peso da vergonha alheia.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A Barbárie Estatal


Enfrentar nossos problemas mais profundos é fundamental para transformarmos nossa realidade e construirmos uma nova perspectiva histórica.



No período colonial, no império, na primeira república, na ditadura até os dias atuais o problema social é tratado como uma quentão de segurança publica, de polícia.

Percebemos que às autoridades públicas dissimulam e negam a crescente barbárie com a libertina anuência de quem diz: 

"Podem queimar, 
demitir, 
invadir,
miliciar, 
poluir, 
escravizar,
lotear, 
cobrar, 
bater... 

Podem matar!"






segunda-feira, 9 de dezembro de 2019




Super-ricos no Brasil lideram concentração de renda global
Concentração de Renda Volta a Crescer no Brasil
Brasil tem a 2ª maior concentração de renda do mundo.


Estas são manchetes de jornais que evidenciam o quanto às políticas neoliberais e contra a população das classes baixas têm impactado negativamente a sociedade brasileira. Por outro lado, estas notícias revelam que as classes mais altas e ricas do Brasil estão ainda mais ricas.

O Brasil dos últimos anos amarga o progressivo retorno da desigualdade e nos coloca na segunda posição entre os países com maior concentração de renda no mundo. Atualmente concentramos mais de 15 milhões de pessoas na miséria absoluta. Enquanto o 1% da população mais rica concentra quase 30% da renda, com taxas de crescimento de 8% por ano, e os 5% mais pobres estão perdendo mais de 4% dos seus rendimentos a cada ano.

https://www.youtube.com/watch?v=ZG_Im-DiUN8
A crise política dos últimos anos e as críticas constantes aos investimentos sociais e em programas de distribuição de renda que atendiam as classes mais baixas da sociedade resultaram em ações governamentais que diminuíram drasticamente os investimentos em educação e tecnologia, saúde e assistência, cultura e cidadania, saneamento e infraestrutura. E como resultado da diminuição da alocação do recursos públicos paras as áreas sociais à dinâmica econômica de geração de emprego e renda foi atingida, agravando o quadro de carência da população pobre do país. A paralisação dos investimentos em infraestrutura e de forma mais específica nas áreas de saneamento tem provocado a ampliação de diversos problemas de saúde e o alastramento de doenças consideradas controladas ou extintas. 

Em meio as contraditórias, polêmicas, e, por vezes, ilegais ações contidas na cruzada contra a corrupção, os setores produtivos que geravam mais emprego e oportunidades para os trabalhadores da construção civil  foram quase que aniquilados impactando fortemente o mercado de trabalho.

Caminhamos para um cenário catastrófico com aprofundamento da desigualdade e de todos os problemas resultantes da concentração de renda: dificuldade de acesso à terra e a moradia, problemas de mobilidade urbana, dependência tecnológica, consumo restrito, aumento dos problemas ambientais fruto da desorganização urbana e da predação dos recursos ambientais, privação de alimentação por considerável parcela da sociedade.

Tínhamos avançado positivamente durante duas décadas com indicies expressivos de crescimento econômico, consumo de proteínas, sobretudo carne bovina, cereais, eletroeletrônicos, automóveis, casa própria e caminhamos para um momento surpreendente de aumento da população universitária que evidenciava a alavancagem das classes E, D e C.

No entanto, os últimos três anos de experiências liberalizantes com implantação de fórmulas econômicas que se notabilizaram por transferir, ainda, mais renda e riqueza para as classes altas resultaram no atual quadro vergonhoso de conquistarmos o pódio da nação democrática com os piores índices de desigualdade do mundo. 





Analisando essa cadeia hereditária
Quero me livrar dessa situação precária
Onde o rico fica cada vez mais rico
E o pobre cada vez mais pobre
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce.
 
Xibom Bombom






https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/06/politica/1573049315_913111.html
 


Orçamento da Cultura da Baixada Fluminense: fomento, produção, difusão e circulação da cultura na BF Levantamento, análise e relatório de in...