Diálogo 1
Das afirmativas do Marquinho
Queridos amigos caxienses Você fique bem ligado no que eu vou escrever
Toco cara que chora é porque paga Eu não pago porra nenhuma porque ninguém me
manda Eu não tenho puto nenhum resolvendo meu destino Eu só faço o que eu quero
não pago porra nenhuma O ser humano tem que aprender a não ter medo Eu não
tenho medo de nada nem ge ninguem O cara trabalha uma porrada de anos
descontando uma parte do seu salário pra quando ficar velho ficar numa boa Ai
tu se aposenta e não recebe nem a metade Sabe o que voces são são babacas
Nego te rouba a vida inteira e tu fica com cara de bundão não dá paulalada nem
porrada fica com cara de bundão Aí quando tu tá bem fudido tu vai pra igreja
pra eles te roubar mais Agora pensa direitinho e vê se eu não estou certo Muda
irmão para der ter medo tu vai morrer de qualquer jeito fica com medo não Não
liga para o que vão pensar de você seja macho Até os Homossexuais estão
reagindo e tu que diz que muito macho enfia o rabo na bunda e fica quietinho na
maior covardia do mundo mete a cabeça vamos reagir Sabia porque existe rei?
Poque tem frouxo pra caralho Quaquer coisa macacada é comigo m,esmo
Texto Original de Marquinho Maluco Bomfim
Verdades, verdadeiras do Marquinho
Marquinho, ótimas
palavras.
Muito medo e frouxidão.
Todos quietos,
obedecendo.
Os bancos roubando
descaradamente e com amargo na garganta, os juros e taxas, vão todos pagando.
Os alimentos pela hora
da morte e a covardia abate a maioria que acredita que o tomate promove a
vilania;
Os impostos sendo
transformado em champanhe e caviar e o povo temendo o terror de ter que se
manifestar.
E aí muitos falam: “de
quebra-quebra, arruaça, baderna, não vou participar”
E pelas ruas vai sendo
acharcado com as contas do Detran, IPTU, Light, Cedae e similar.
E a aposentadoria, lugar
de segurança e conforto, depois de árduos anos de trabalho, se transformando em
cheque em branco, os tostões da viúva, para alimentar a ganância de empresários
inescrupulosos e políticos comprados pelos bolsos daqueles que consideram que
melhor sabem administrar o erário público e os recursos da previdência.
Então, com o dinheiro suado
das aposentadorias, eles investem em transamazônica, pontes sem mar ou rio, emprestam
aos banqueiros, frigoríficos e mineiros aventureiros, desviam para empresas de
empreiteiros, pagam aos ruralistas máquinas, equipamentos e sementes para
derrubar o cerrado e as florestas eficientemente.
E os covardes, tomados
pelos receios e fobia, vão se lascando a cada dia.
Cegos querendo acreditar
que em um milagre tudo vai mudar.
E que, de uma hora para
outra, seus esforços serão reconhecidos e que os políticos vão deixar de ser
bandidos, e o empresário que corrompe o fiscal, atrasa obra e troca de material
irá se transformar no empregador salvador, daqueles que agradece seu laborioso
valor.
O temeroso crente, às
vezes, discursa no vazio de suas conjecturas e para não se mostrar derrotado,
faz o debate raso e popular das poucas leituras, e afirma que sonha com escolas
melhores, como o lugar de alegria, criatividade e esperança.
O pobre diabo tem filhos
e reconhece que a escola dos burocratas está falida e que virou balcão de
ilusão. Se pública, na sua maioria, servindo de estágio para as prisões; se
particular, estágio para auxiliar de função.
O infeliz não grita, mas
acredita que um dia o professor será respeitado, seu esforço dignificado e a
educação um ritual de democratização do amor será universalizada.
E em meio a escuridão,
os mais covardes se transformam em delatores, fiéis acusadores, tomados pelo
horror da descrença de seus corações.
Neste instante, só os
insanos e os imprudentes, os loucos desgarrados do cotidiano condenado, conseguem
ascender a chama da libertária ação.
Digo-te Marquinho
Maluco, o desajuizado é aquele que não está sob a lei do obediente e sensato
otário.
Teu sobrinho, Prates!
Diálogo 1
Das afirmativas do Marquinho
Queridos amigos caxienses Você fique bem ligado no que eu vou escrever
Toco cara que chora é porque paga Eu não pago porra nenhuma porque ninguém me
manda Eu não tenho puto nenhum resolvendo meu destino Eu só faço o que eu quero
não pago porra nenhuma O ser humano tem que aprender a não ter medo Eu não
tenho medo de nada nem ge ninguem O cara trabalha uma porrada de anos
descontando uma parte do seu salário pra quando ficar velho ficar numa boa Ai
tu se aposenta e não recebe nem a metade Sabe o que voces são são babacas
Nego te rouba a vida inteira e tu fica com cara de bundão não dá paulalada nem
porrada fica com cara de bundão Aí quando tu tá bem fudido tu vai pra igreja
pra eles te roubar mais Agora pensa direitinho e vê se eu não estou certo Muda
irmão para der ter medo tu vai morrer de qualquer jeito fica com medo não Não
liga para o que vão pensar de você seja macho Até os Homossexuais estão
reagindo e tu que diz que muito macho enfia o rabo na bunda e fica quietinho na
maior covardia do mundo mete a cabeça vamos reagir Sabia porque existe rei?
Poque tem frouxo pra caralho Quaquer coisa macacada é comigo m,esmo
Verdades, verdadeiras do Marquinho
Marquinho, ótimas
palavras.
Muito medo e frouxidão.
Todos quietos,
obedecendo.
Os bancos roubando
descaradamente e com amargo na garganta, os juros e taxas, vão todos pagando.
Os alimentos pela hora
da morte e a covardia abate a maioria que acredita que o tomate promove a
vilania;
Os impostos sendo
transformado em champanhe e caviar e o povo temendo o terror de ter que se
manifestar.
E aí muitos falam: “de
quebra-quebra, arruaça, baderna, não vou participar”
E pelas ruas vai sendo
acharcado com as contas do Detran, IPTU, Light, Cedae e similar.
E a aposentadoria, lugar
de segurança e conforto, depois de árduos anos de trabalho, se transformando em
cheque em branco, os tostões da viúva, para alimentar a ganância de empresários
inescrupulosos e políticos comprados pelos bolsos daqueles que consideram que
melhor sabem administrar o erário público e os recursos da previdência.
Então, com o dinheiro suado
das aposentadorias, eles investem em transamazônica, pontes sem mar ou rio, emprestam
aos banqueiros, frigoríficos e mineiros aventureiros, desviam para empresas de
empreiteiros, pagam aos ruralistas máquinas, equipamentos e sementes para
derrubar o cerrado e as florestas eficientemente.
E os covardes, tomados
pelos receios e fobia, vão se lascando a cada dia.
Cegos querendo acreditar
que em um milagre tudo vai mudar.
E que, de uma hora para
outra, seus esforços serão reconhecidos e que os políticos vão deixar de ser
bandidos, e o empresário que corrompe o fiscal, atrasa obra e troca de material
irá se transformar no empregador salvador, daqueles que agradece seu laborioso
valor.
O temeroso crente, às
vezes, discursa no vazio de suas conjecturas e para não se mostrar derrotado,
faz o debate raso e popular das poucas leituras, e afirma que sonha com escolas
melhores, como o lugar de alegria, criatividade e esperança.
O pobre diabo tem filhos
e reconhece que a escola dos burocratas está falida e que virou balcão de
ilusão. Se pública, na sua maioria, servindo de estágio para as prisões; se
particular, estágio para auxiliar de função.
O infeliz não grita, mas
acredita que um dia o professor será respeitado, seu esforço dignificado e a
educação um ritual de democratização do amor será universalizada.
E em meio a escuridão,
os mais covardes se transformam em delatores, fiéis acusadores, tomados pelo
horror da descrença de seus corações.
Neste instante, só os
insanos e os imprudentes, os loucos desgarrados do cotidiano condenado, conseguem
ascender a chama da libertária ação.
Digo-te Marquinho
Maluco, o desajuizado é aquele que não está sob a lei do obediente e sensato
otário.
Teu sobrinho, Prates!
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