sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Curso de Graffiti e Cultura HIP HOP para Jovens e Adultos no Gomeia Galpão Criativo

As Oficinas do Curso Exposição: Da teoria à prática na cultura hip hop resultarão em uma exposição das obras dos alunos.

 

A criatividade e a atitude que alimenta as palavras, a rima, o corpo e o graffiti dos jovens marginalizados dos grandes centros urbanos serão ainda mais fortalecidos pelo curso Exposição: Da teoria à prática na cultura HIP HOP.

A agente cultural e artista Lu Brasil é a responsável pelo processo formativo que contará com grandes nomes da cena do Hip Hop brasileiro. “O HIP HOP é filosofia, é a essência de uma cultura construída na luta pela sobrevivência de jovens pretos das favelas, das periferias, das quebradas abandonadas pelo Estado”, afirma Lu Brasil.

O processo criativo e de produção cultural dos grafiteiros, inscritos no curso, seguirá a metodologia desenvolvida por Afrika Bambaataa, fundador da Universal Zulu Nation, e pai da expressão HIP HOP, formada por quatro pilares formativos: Disc Jockey (DJ), o Masters of Ceremony (MCs), B-Boy e B-Girl e o Graffiti. 

Com a participação especial de verdadeiras lendas do Hip Hop, o curso contará com as oficinas de Slow da BF, Vitingbcr, Dj Zulutecnykko, Mais Alto da BF, Negra Graffiti, Carlos Bobi, Klebert Black e curadoria especial de Mano Beiço.

Lu Brasil é mestra em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Uerj, além de professora da EJA Manguinhos, graffiteira e uma das videomaker do Mof, Meeting of Favela, com obra no Festival de Graffiti no México. Para ela, o projeto tem como objetivo garantir a formação de jovens e adultos através de um panorama do HIP HOP e da consciência transformadora na cultura urbana e nos movimentos sociais da periferia.

Nesta segunda edição do projeto, o curso carrega o propósito de trabalhar a autoestima dos alunos mostrando a potência criativa de cada participante com a realização de um trabalho final que fará parte da exposição coletiva com trabalhos inéditos. As obras de arte em graffiti conterão as percepções e vivências dos alunos em relação aos temas abordados durante as oficinas e darão oportunidade aos participantes de darem maior visibilidade às suas produções.

A Baixada Fluminense, território de muitas expressões artísticas e populares, terá no Curso Exposição: Da teoria à prática na cultura HIP HOP um importante movimento de formação de novos artistas do Graffiti e da cena das artes urbanas.

O Curso Da teoria à prática na cultura HIP HOP ocorrerá no Gomeia Galpão Criativo, entre 08 e 29 de outubro, em seis encontros: Sextas-feiras (21 e 28 de outubro), 17h às 20h; e Sábados (08, 15 22 e 29 de outubro), de 14h às 19h.

A Exposição: Da teoria à prática na cultura hip hop foi contemplada e contou com recursos do edital Retomada Cultural 2, da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. @sececrj @cultura_rio

 

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Belíssima conquista de Lula no primeiro turno

Há uma interpretação da política que o mandato presidencial seja de 8 anos. Tendo a máquina estatal na mão, muitos recursos de publicidade e dinheiro, verbas para deputados estaduais e federais, candidatos a governadores, dificilmente um presidente não consegue a reeleição. Sendo assim, Bolsonaro teve uma derrota, em que pese o grande avanço dos conservadores e as conquistas eleitorais.

 
Foto site Poder 360
 
Lula bateu mais de 6 milhões de votos em Bolsonaro, agora é só administrar a posição, fazer as alianças necessárias, reforçar o marketing digital, acenar de forma mais clara para os evangélicos e os indecisos.
 
Repactuar com a nação em uma frente ampla com operários, empresários, pequenos e grandes do campo, asfalto e favela, mercado financeiro, gente do centro, direta, industriais, comerciantes, trabalhadores uberizados, e incorporar tendências da sociedade ausentes em muitos eventos e palanques na corrida eleitoral, tais como o gospel e o sertanejo.
 
Neste momento, partir para agradecer aos muitos e estratégicos apoios conquistados é importante, a exemplo dos influences, pois colaboraram diretamente na ligação imagética de Lula com a juventude, com as mulheres e com parte da sociedade descrente da política. Importante lembrar que já têm sete anos que o PT não está no poder.
 
A civilidade terá muito trabalho até o resultado final.
 
Todo o nosso esforço é para que o referendo seja ratificado no dia 30 de outubro.
 
 
 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 

Eparrei Oyá


“Êparrei Iansã, Êparrei Bela Oyá que seus ventos sempre tragam felicidade e alegria e afaste toda a tristeza de nossas vidas!”


O filme O Pagador de Promessas de Anselmo Duarte, baseado em obra de Dias Gomes, é ainda hoje um dos mais importantes da filmografia brasileira e o único ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes. E também foi o primeiro filme da América do Sul a ser indicado ao Oscar de Melhor filme estrangeiro, na edição de 1963.




A questão central está ligada a terra e o sofrimento do sertanejo e tem como argumento e tensão o poder de Oyá em curar um animal e a não aceitação das tradições de matrizes africana.



O personagem principal "é dono de um pequeno pedaço de terra no interior da Bahia. Seu melhor amigo é um burro chamado Nicolau. Quando este adoece, ele não consegue fazer nada para que o animal melhore, então faz uma promessa a uma Mãe de Santo de Candomblé: caso o burro se recupere, promete que dividirá sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz, desde sua propriedade até a Igreja de Santa Bárbara, em Salvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada."


Importante lembrar que Oyá, que recebeu de Xangó o belo nome de Iansã - radiante como o entardecer-, não é Santa Bárbara. A força do sincretismo fundiu estas duas mulheres, mas os ventos e raios de Iansã não podem ser confundidos com o raio de Santa Barbara. A força de Iansã como mulher guerreira, independente e que dá segurança São mulheres diferentes que alimentam nossos espíritos.



O Rei admira sua rainha que é bela, como os raios que cortam de laranja e vermelho o céu do fim do dia.




 


quinta-feira, 14 de maio de 2020

Bolsonaro exclui familiares de presos do auxílio emergencial



40 mil familiares de presos não receberão auxílio emergencial em função do parentesco e foram excluídos do cadastro. Mães, filhos e tios serão cerceados de seus direitos e punidos por pertencer à família de alguém que está em situação de detenção.

Por outro lado, governo reconhece que mais de 73 mil militares da ativa, da reservas e pensionistas receberam o auxílio irregularmente.

Onxy Lorenzoni, Ministro da cidadania de Bolsonaro e réu confesso de Caixa 2 e outros crimes condena familiares de presos. O político afirmou que Deus perdoou seus crimes e por isso não precisaria responder processos judiciais. No entanto, se sente no direito de condenar inocentes a não receber o auxílio em momento de pandemia e grande crise social.

Enquanto o Brasil chega a quase mil mortes por dia, o governo faz uma política de segregação e genocídio ao mesmo tempo que alimenta uma casta de militares e promove a "milicialização" das Forças Armadas.

O Estado de direito está sendo diariamente ameaçado e violentado com ações que atingem cidadãos em situação de maior vulnerabilidade. Desde a reforma da previdência, o país intensifica o processo de formação de uma sociedade de castas sociais com a instituição de cidadãos de primeira e segunda categoria. Os com direitos e os sem direitos. 

Os privilégios dados aos militares em relação a previdência aponta para duas perspectivas perigosas para a democracia: a primeira, que distinguem cidadãos em relação ao peso das reformas neoliberais e o preço que cada categoria profissional pagará; e, a segunda, o fortalecimento das distinções e a garantia de regalias para alguns grupos ligados ao governo.  

A exclusão dos parentes de presos do cadastro e o pagamento irregular para milhares de militares do beneficio demonstra que já está em curso um processo burocrático e administrativo que distingue grupos Com e Sem o privilégio da cidadania.

A medida do governo federal contra as famílias dos presos atingirá milhares de pessoas na Baixada Fluminense. A região é uma das mais violentas do país com histórico estarrecedor de violação dos direitos humanos.

A falta de políticas púbicas e sociais na Baixada Fluminense colabora no atual quadro que consolida o território como um dos principais focos de alastramento do coronavírus. 

O impasse criado pelo governo federal com o governo do estado tem afetado tragicamente no repasse de recursos para as prefeituras da Região Metropolitana e, sobretudo, para os governos mais empobrecidos da Baixada, o que tem afetado o combate ao COVID19 e condenado a morte centenas de pessoas da região.

A sobreposição de ações que distancia parte da sociedade e de categorias sociais do acesso a cidadania e aos direitos têm caracterizado a principal marca do atual governo federal: o aniquilamento da cidadania.


#cidadaodesegundaclasse
#estadodeexcecao
#coronavirusnabaixada
#covid19baixada



sexta-feira, 10 de abril de 2020

A arte que salva



Recebi estes desenhos no Whatsapp e por sua força e simbolismo devem ficar públicos.

Fico imaginando a força que alimenta a alma destes profissionais que estão diante do risco por horas ou dias seguidos. É uma ameaça real que muitos profissionais enfrentam e mesmo assim há uma dimensão extraordinária que é o afeto, a fé na vida.

Parabéns aos diversos profissionais da saúde, da assistência, da segurança pública e todos os outros trabalhadores que estão na linha de frente na Luta contra o Covid19.

Na Baixada Fluminense a promessa que o Coronavírus ceifará muitas vidas é grande e ainda mais potencializada pela ação irresponsável de gestores e de parte da sociedade que ocupa as ruas de forma despreocupada e indolente.

A cidade de Duque de Caxias tem se destacado na forma despreocupada e arrogante com que trata a Pandemia. O comércio de portas abertas e uma significativa parte da população frequentando bares e se aglomerando em praças e esquinas como se os dias guardasse a normalidade de outros tempos.

Muitas vezes temos orgulho de nós reconhecermos nas ações, gestos e expressões que dão identidades a nossa cultura, ao nosso chão e a nossa gente. Por vezes, a vergonha também nós toma e a certeza que a educação formal, ainda, tem muito a fazer para conquistarmos uma cidadania ativa e corrensável por nossos atos sociais e políticos.
O pior é que onde deveríamos encontrar o exemplo e a liderança, nos governantes locais e federais, temos o mal exemplo e O desespero de nossa 
Espero, sinceramente, que tenhamos leitos e equipamentos disponíveis para os inocentes que seguiram com as recomendações de isolamento e cuidados da OMS.

Os desenhos servem como uma reflexão para o compromisso que muitos profissionais tem realizado em salvar vidas ao colocarem suas vidas em risco. Infelizmente não achei o nome do autor das pinturas, apesar de haver uma assinatura. 
Agradeço se alguém me informar o nome.
Fica o meu obrigado.


 
 






Revista The Economist diz que Bolsonaro apresenta sinais de insanidade.


Uma das principais revistas de economia do mundo e bússola dos neoliberais em relação aos investimentos manda um recado para os empresários e investidores do mundo: "Jair Bolsonaro se isola do jeito errado".

A revista ressalta que o presidente do Brasil está unido a um seleto grupo de quatro presidentes negacionistas do coronavírus, os presidentes da Bielorrússia, Turcomenistão e Nicarágua.

Mesmo antes do coronavírus, o Brasil vinha amargando fugas de capitais estrangeiros e nacionais em decorrência dos erros da condução econômica e da instabilidade política promovida pelo presidente. 

Analistas internacionais apontam que as polêmicas políticas e o ultraconservadorismo cometidos pelo governo brasileiro demonstram a incapacidade de governar.

Estudos contratados por bancos e empresas internacionais apontam que, em boa medida, as crises pelas quais o país passa são causadas pelo próprio governo. Cresce a percepção de que as ações do presidente tencionam às instituições democráticas e colocam em risco não apenas o seu governo como o futuro do país.

Bolsonaro passa mão no nariz e cumprimenta idosa
Uma demonstração factual das ações inconsequentes do presidente foi o último passeio para tomar um café em uma das quadras de Brasília na qual o governante parece que, propositadamente, passa uma das mãos no nariz e depois cumprimenta uma senhora com as mãos.

Estes tipos de gestos ganham espaço na imprensa e tomam a atenção da opinião pública que se polariza entre os apoiadores e críticos ao governo.  No entanto, a crescente fissura entre o grupo militar que dá esteio ao governo apontam para uma possível precipitação da transição que marcará o afastamento do capitão para que o general Mourão assuma o governo.

 

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Orçamento da Cultura da Baixada Fluminense: fomento, produção, difusão e circulação da cultura na BF Levantamento, análise e relatório de in...